Já vou dizendo que essa não será uma resenha qualquer, ela
vai ser a Senhora Resenha levando em consideração que não falaremos de um
simples livro e sim de um Sr. Livro! Porque nós (eu e o livro) temos toda uma
história...
Quando o livro foi lançado eu me lembro do quanto fiquei
curiosa, mas confesso que demorei um pouco, antes de resolver que não podia
ficar sem lê-lo. Agora imaginem só a minha reação ao descobrir que o livro se
tratava das viagens de uma mulher pela Itália (já imagino as massas); pela
índia (já imagino os elefantes gigantescos que caminham pela rua); e pela Indonésia
(não fazia a mínima ideia de onde ficava isso!).
Daí eu resolvi lê-lo pela internet enquanto não conseguia
adquiri-lo, mas para minha infelicidade o site só continha a primeira parte dele!
Aff. Fiquei com esse livro na cabeça e
com a incessante vontade de terminar essa leitura por aproximadamente um ano e
meio! Pouca coisa!! Rsrs
E foi então que para minha surpresa, minha querida amiga
(futura design) o achou ‘perdido’ na faculdade e me fez o grande favor de
trazê-lo até mim!!!! Uffa, fiquei algo como 10 segundos totalmente estupefata. Fugi
para casa e me escondi no quarto como um judeu se esconderia na Alemanha de
Hitler! E agora depois de toda essa euforia galopante contarei a vocês como foi
a minha ex-periencia! (Sim, eu disse experiência pelo fato de eu não considerar
a leitura um simples acontecimento e sim um fato excepcional, no qual podemos
incrivelmente viajar sem sair do lugar!) Uhuu..
Não preciso falar que ao começar a ler o primeiro capítulo
tive vontade de entrar nas páginas do livro não é mesmo? Então... A descrição
dos lugares, pratos e experiências de Liz – olha a intimidade - são de tirar o
fôlego de qualquer criatura; sem contar que me identifiquei bastante com ela que:
passou por uma crise existencial com dez anos de idade, é escritora, fascinada
pela Itália, viajante, falastrona, cheia de amigos, glutona, apaixonada e que
busca ter um contato bem próximo com o criador. Enfim, acho que podemos nos
chamar de irmãs de alma.
Espera, espera, espera... antes que me chamem de puxa-saco
ou coisa e tal, eu vou explicar. Como todo livro este também não é diferente e
apresenta o que nós chamamos de “lado negativo”, como era de se esperar de uma
escritora que ainda (digam o que quiser) não conhece a Deus verdadeiramente,
ela tem lá suas expectativas e pensamentos um tanto quanto errados equivocados
a respeito de Deus e de sua existência (tudo bem eu sei não sou uma expert nesse assunto, nem digo que a minha
verdade é absoluta), mas essa é só minha opinião, ok? Não precisa levá-la em
consideração se não quiser. E confesso que em meio às suas opiniões equivocadas
encontrei sim algo que me chamou atenção e me deu um tapa de luva, como por
exemplo:
1. Seu
desejo de encontrar a Deus
2. Sua
dedicação quanto a isso
3. Sua
sinceridade
4. Seu
caráter e respeito para com o altíssimo.
Termino então essa minha resenha meio torta e convido a você a fazer a leitura desse maravilhoso livro que me proporcionou deliciosos momentos de distração. E deixo também algumas citações pra vocês ficarem com água na boca:
Itália → "Mais tarde, naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca. Ah, como eu adoro uma biblioteca. Já que estamos em Roma, essa biblioteca é um lindo prédio antigo, e no interior há um jardim que você nunca teria adivinhado que existia, se houvesse apenas olhado o lugar da rua..."
Índia → "Existe um motivo pelo qual Deus é chamado de presença - porque Deus está bem aqui, agora. O presente é o único lugar onde se pode encontrá-lo, e o agora é o único momento. "
Indonésia → " O tempo parou por um longo instante, enquanto nos encarávamos bem nos olhos como quem diz Que ideia mais interessante de se ter. A ousadia do meu comentário ficou pairando no ar á nossa volta como um aroma..."