"Só mais um texto pra encerrar essa minha fase de "garota apaixonada" ok? Acho que foi influência do dia dos namorados.. hehe. Vocês sabem que no geral não sou muito romântica, não é mesmo? kkk..."
Quando somos crianças, histórias
de amor ou romances só têm graça nos contos de fadas. Quando somos
adolescentes, a vida em si é uma história (trágica) de amor. Amores não
correspondidos, correspondidos, escondidos, revelados de todos os tipos,
jeitos, classes e cores. Ás vezes tudo é colorido, ás vezes tudo cinzento. Ás
vezes tudo tem brilho, mas ás vezes tudo é opaco. Confusa adolescência! Quando
somos jovens e nos dizemos maduros, queremos viver uma história real, nosso
doce novembro. Nos achamos prontos para viver e reviver nosso “grande amor”.Daí
descobrimos que nada é tão fácil ou tão bonito como imaginamos. Nada é tão
mágico como nos contos de fada, nem tão empolgante como na adolescência. É
real. Com problemas reais e diferenças mais reais ainda. É nessa hora que você
queria ser a Bela de “a bela e a fera” ou a atriz principal do seu romance
favorito.
Mas para viver um grande amor é
preciso esforço, dedicação. É preciso lembrar que o amor não vem pronto pra
gente, não vem num embrulho de presente com dedicatória. O amor deve ser
cultivado todos os dias. Regado com paciência, para que floresça e dê frutos.
Ao contrário do que muitos pensam, o amor não é um simples sentimento, e é
facilmente confundido com o pior deles: a paixão. O amor é sublime, é maior do
que tudo que imaginamos, ele é demonstrado não com rosas, beijos, carícias,
chocolates, ursos de pelúcia ou coisa parecida. Ele é demonstrado com
fidelidade, lealdade, consideração, gentileza, educação, respeito, temor, carinho.
Todos esses não são sentimentos, são atitudes! Sem eles o amor não pode ser
vivido, nem demonstrado.
É assim que se inicia um romance! Não sonhando com o
príncipe encantado, nem esperando muito do seu companheiro, e sim se moldando a
ele para que se encaixem perfeitamente. É necessário esquecer a bagagem da
vida, vinda de relacionamentos passados e mal sucedidos. É necessário
recomeçar, reiniciar. Com as lições aprendidas, é claro. Para se viver esse
amor, é preciso não ser amarga e nem considerar pequenos erros. É preciso
continuar com a magia que existiu no primeiro beijo, com leveza dos primeiros
meses de relacionamento, com a confiança dos primeiros encontros, com a paixão
do primeiro contato e com a amizade da primeira conversa.
Só assim é possível eternizar esse amor, sublime amor!