08 janeiro 2014

Loucos, todos somos um pouco...


Eu sempre fui melhor com as palavras, com as escritas, claro! Acho que de certa forma elas conseguem arrumar a bagunça que muitas vezes existe dentro de mim. Se me faço entender através delas? Isso já é outros quinhentos. Quando sinto que tudo está meio nebuloso aqui dentro, eu pego lápis e papel e começo a rascunhar... frases soltas, pensamentos desorganizados que começam a ganhar sentindo através das sutis palavras escritas.
Mas há um problema. Existe uma fase muito crítica na vida de uma escritora (no caso, eu) em que as palavras simplesmente escorregam. As ideias fogem, e todo o turbilhão de sentimentos acaba não passando de simples balbucios estúpidos. É uma sensação parecida com se perder dentro da própria casa. Terrível.
É tremendamente assustador quando não conseguimos exprimir nossas ideias e ou sentimentos. Mas há uma saída, sempre há. Minha luz no fim do túnel ou minhas fontes de inspiração tem sido - quando não uma rebelião amorosa, um caso contado e uma raiva cotidiana - outros escritores. Só os que me fazem suspirar, claro. E através de textos, poemas e crônicas que são como a releitura da minha alma, eu retomo o folego da escrita.

E assim, aos trancos e barrancos, a gente consegue tirar o fôlego, ou mesmo entrega-lo a um leitor insano. Sim, louco mesmo. E isso não é nenhum xingamento! Por que a meu ver todo escritor é um pouco insano - e tem que ser pra poder laçar as palavras. E quando alguém se identifica com a organização de minhas ideias, não é por outro motivo a não ser o fato de que minha loucura tem muito da sua. 

Um comentário:

Luciene Zinato disse...

Tanto eu, muito você!