15 janeiro 2014

Só mais um desabafo

Nem sempre o “seu melhor” é o melhor para os outros... em alguns momentos da sua vida você vai extrapolar limites, se dedicar, se cobrar, procurar se aperfeiçoar e ainda sim não será suficiente. Ás vezes, você irá simplesmente ser jogado(a) pro escanteio sem aviso prévio e - acredite se quiser - poderá ser “substituído” por aqueles que fazem de tudo pra alcançar seus objetivos, TUDO mesmo... e isso inclui passar por cima de pessoas e coisas para chegar onde se quer. E é nesses momentos que um pensamento bem esperto sonda sua cabeça: porque fazer as coisas certas? Se você simplesmente pode passar por cima de todo mundo e apenas ser “feliz”? Pra que enfrentar a fila, se você pode simplesmente furá-la?! Não é mesmo?

Num instante enxoto esse pensamento, porque sinceramente não sei o que esse tipo de pessoa ganha querendo derrubar outras, mas de uma coisa eu sei : não quero esse peso pra minha consciência. Estando feliz ou não, prefiro continuar fazendo o que é certo e dando o meu melhor, ainda que isso não seja reconhecido ou mesmo se torne ultrapassado. Eu prefiro continuar respeitando as pessoas e seus sentimentos, ainda que equivocados.


08 janeiro 2014

Loucos, todos somos um pouco...


Eu sempre fui melhor com as palavras, com as escritas, claro! Acho que de certa forma elas conseguem arrumar a bagunça que muitas vezes existe dentro de mim. Se me faço entender através delas? Isso já é outros quinhentos. Quando sinto que tudo está meio nebuloso aqui dentro, eu pego lápis e papel e começo a rascunhar... frases soltas, pensamentos desorganizados que começam a ganhar sentindo através das sutis palavras escritas.
Mas há um problema. Existe uma fase muito crítica na vida de uma escritora (no caso, eu) em que as palavras simplesmente escorregam. As ideias fogem, e todo o turbilhão de sentimentos acaba não passando de simples balbucios estúpidos. É uma sensação parecida com se perder dentro da própria casa. Terrível.
É tremendamente assustador quando não conseguimos exprimir nossas ideias e ou sentimentos. Mas há uma saída, sempre há. Minha luz no fim do túnel ou minhas fontes de inspiração tem sido - quando não uma rebelião amorosa, um caso contado e uma raiva cotidiana - outros escritores. Só os que me fazem suspirar, claro. E através de textos, poemas e crônicas que são como a releitura da minha alma, eu retomo o folego da escrita.

E assim, aos trancos e barrancos, a gente consegue tirar o fôlego, ou mesmo entrega-lo a um leitor insano. Sim, louco mesmo. E isso não é nenhum xingamento! Por que a meu ver todo escritor é um pouco insano - e tem que ser pra poder laçar as palavras. E quando alguém se identifica com a organização de minhas ideias, não é por outro motivo a não ser o fato de que minha loucura tem muito da sua.