15 junho 2012

Amor, sublime amor!


 "Só mais um texto pra encerrar essa minha fase de "garota apaixonada" ok? Acho que foi influência do dia dos namorados.. hehe. Vocês sabem que no geral não sou muito romântica, não é mesmo? kkk..." 

Quando somos crianças, histórias de amor ou romances só têm graça nos contos de fadas. Quando somos adolescentes, a vida em si é uma história (trágica) de amor. Amores não correspondidos, correspondidos, escondidos, revelados de todos os tipos, jeitos, classes e cores. Ás vezes tudo é colorido, ás vezes tudo cinzento. Ás vezes tudo tem brilho, mas ás vezes tudo é opaco. Confusa adolescência! Quando somos jovens e nos dizemos maduros, queremos viver uma história real, nosso doce novembro. Nos achamos prontos para viver e reviver nosso “grande amor”.Daí descobrimos que nada é tão fácil ou tão bonito como imaginamos. Nada é tão mágico como nos contos de fada, nem tão empolgante como na adolescência. É real. Com problemas reais e diferenças mais reais ainda. É nessa hora que você queria ser a Bela de “a bela e a fera” ou a atriz principal do seu romance favorito.
Mas para viver um grande amor é preciso esforço, dedicação. É preciso lembrar que o amor não vem pronto pra gente, não vem num embrulho de presente com dedicatória. O amor deve ser cultivado todos os dias. Regado com paciência, para que floresça e dê frutos. Ao contrário do que muitos pensam, o amor não é um simples sentimento, e é facilmente confundido com o pior deles: a paixão. O amor é sublime, é maior do que tudo que imaginamos, ele é demonstrado não com rosas, beijos, carícias, chocolates, ursos de pelúcia ou coisa parecida. Ele é demonstrado com fidelidade, lealdade, consideração, gentileza, educação, respeito, temor, carinho. Todos esses não são sentimentos, são atitudes! Sem eles o amor não pode ser vivido, nem demonstrado.
É assim que se inicia um romance! Não sonhando com o príncipe encantado, nem esperando muito do seu companheiro, e sim se moldando a ele para que se encaixem perfeitamente. É necessário esquecer a bagagem da vida, vinda de relacionamentos passados e mal sucedidos. É necessário recomeçar, reiniciar. Com as lições aprendidas, é claro. Para se viver esse amor, é preciso não ser amarga e nem considerar pequenos erros. É preciso continuar com a magia que existiu no primeiro beijo, com leveza dos primeiros meses de relacionamento, com a confiança dos primeiros encontros, com a paixão do primeiro contato e com a amizade da primeira conversa.
Só assim é possível eternizar esse amor, sublime amor!


Um comentário:

Débora Rocha disse...

Parabéns. Em poucas caracteres você conseguiu transmitir o que ficamos noites e noites tentando entender.